quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Queria poder entender onde foi que eu errei, porque estava parecendo que tudo ia dar certo
e então, derrepente e não mais que derrepente, tudo desmoronou sombre uns ombros frágeis,
cansados das cargas, dos problemas e de tantas coisas mais, que a vida inventou de colocar sobre eles... Logo quando pensei que poderia fazer alguém feliz, quando pensei que realmente servia para algo; eu estava acreditando e apostando todas as minhas fichas em um sentimento que já estava me dominando, tomando conta de mim e então todas aquelas palavras vieram e foram jogadas em mim como um balde de água fria na cabeça e eu não pude mais me conter em pé, porque minhas pernas não suportaram tamanho peso e tamanha dor. Não chorei mais, porque me faltaram lágrimas e fôlego e minha primeira reação foi pensar no suicídio mais doloroso o quanto possível, para eliminar toda a dor de mim... Mas meus amigos não me permitiram isso e eu mesma não me permiti e acabei por optar essa vida ... vou continuar vegetando até morrer, por fim!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010



Tristeza...quem é capaz de se poupar dela? Ninguém é feliz o bastante para nunca se sentir triste, mas não é por isso que vamos desistir de tentar encontrar a tão sonhada felicidade, não é?

Afinal, a vida não é feita apenas de tristeza, mas de alegrias, sonhos, conquistas ...amores!

Nunca deixe que a tristeza tome conta do seu coraçao, se permitir isso, acabará amargurado e preso no fundo escuro de um poço, que será muito dificil de escapar!


I love you, but I don't know what you felling for me!
But... I love you so, darling

Amor...amor...

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?


poema do Luiz Vaz de Camões